Quem diria que Thaciano decidiria a permanência do Santos na Série A. O Peixe recebeu o remodelado Cruzeiro pela última rodada do Brasileirão e contou com dois gols do herói improvável, um atrás do outro, na primeira etapa, além de um de João Schmidt nos 45 minutos finais, para vencer a Raposa e confirmar a vaga na elite nacional em 2026. 3 a 1.
O Peixe termina o Brasileirão na 12ª colocação e descola, de quebra, uma vaga na Sul-Americana de 2026, enquanto o Cruzeiro termina o torneio na terceira posição.
Thaciano é o herói improvável
Mesmo com escalação alternativa, o Cruzeiro fez frente ao Santos na Vila Belmiro, mas foi o Alvinegro que assustou primeiro. Com 12 minutos, Guilherme limpou dois marcadores pela esquerda, chegou ao fundo e cruzou rasteiro na área, onde Neymar apareceu livre para bater rasteiro, mas mandou rente à trave. Alguns minutos depois, Neymar cobrou escanteio rápido e rasteiro para Barreal, que bateu de primeira, mas também errou.
Em resposta, a Raposa aprontou no contra-ataque e chegou às redes, com a lei mais cruel do Brasil, a lei do ex. Com 16 minutos, Eduardo escapou entre os meio campostas e lançou Gabriel Barbosa no meio dos zagueiros. O atacante saiu cara a cara com Brazão e deu lindo toque de trivela, para mandar no ângulo, mas o tento foi anulado por impedimento.
Quem também chegou ao fundo do gol foi o Peixe, mas dessa vez valeu. Quando o cronômetro marcou 25 minutos, Guilherme cobrou escanteio fechado pela esquerda e Thaciano subiu mais alto que os zagueiros no primeiro poste para desviar com categoria, vencer Léo Aragão e abrir o placar dentro de casa.
E Thaciano precisou de apenas sum minuto para assumir de vez a alcunha de herói improvável. Depois de cruzamento muito forte na área, Igor Vinícius ficou com a posse pela direita, tabelou com Neymar e cruzou rasteiro no meio da área, onde o camisa 16, livre de marcação, completou de primeira e anotou seu segundo gol.
Ainda em cima dos mineiros, o Alvinegro Praiano por pouco não anotou o terceiro tento aos 38. Neymar encontrou ótimo lançamento para Sousa, que cruzou na área, mas parou na defesa. A sobra, porém, ficou viva na área, e Guilherme aproveitou para bater firme rasteiro. Léo Aragão foi nela, não encaixou e viu a redonda bater na trave antes de João Marcelo cortar.
Santos amplia e confirma a permanência
O Cabuloso voltou animado para a segunda etapa e chegou ao gol aos cinco minutos, mas não valeu. Depois de jogada trabalhada de pé em pé, Gabriel Barbosa recebeu na entrada e, de primeira, ligou Rayan na área. O atacante saiu livre, limpou Brazão e empurrou às redes, mas o autor do gol estava impedido.
Em resposta, o já consagrado na partida Thaciano quase anotou o terceiro, duas vezes. Primeiro, aos 11 minutos, Souza chegou com perigo pela ponta esquerda e cruzou do outro lado, onde Thaciano invadiu o espaço e testou cruzado. Plantado dentro do gol, Léo Aragão defendeu em cima da linha.
A segunda grande chance do atacante veio dois minutos mais tarde. O camisa 16 foi acionado na área por Neymar, com espaço, ajeitou para a direita e soltou chute forte. A bola desviou no defensor, explodiu no travessão e pingou fora da linha. Por muito pouco não sai o hat-trick de Thaciano.
Mas demorou muito pouco até que os mandantes anotassem o terceiro tento. Com 14 minutos jogados, Guilherme cobrou escanteio milimétrico pela esquerda e mandou na primeira trave, onde João Schimidt repetiu a cabeçada de Thaciano no primeiro gol e, assim como o atacante, foi feliz.
Ainda teve tempo para um tento celeste, que se tornou o terceiro gol anulado do Cruzeiro no jogo. Aos 30, depois de boa troca de passes, Kaique Kenji chegou pela ponta e cruzou na área. A bola ficou rebatida e sobrou para Eduardo, que, com o goleiro fora da meta, empurrou às redes. O tento, porém, foi anulado por impedimento no início da jogada.
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