A Copinha Feminina começa nesta quarta-feira (3). A terceira edição da maior competição de base do futebol feminino coloca 20 equipes em disputa, desde multicampeões no profissional até equipes que ficam longe da elite. O pontapé inicial será dado por Ferroviária Feminino S20 e América Mineiro Feminino S20, às 11h dessa quarta, e oGol te traz tudo sobre a competição, que até agora só teve campeões cariocas.
A terceira edição do torneio pode consagrar o “monopólio carioca” do torneio, já que apenas Flamengo Feminino S20 e Fluminense Feminino S20 conquistaram a taça, ou pode abrir novos caminhos para novas campeãs. São 17 dias de competição até a grande decisão.
O formato
20 equipes são divididas em cinco grupos na primeira fase da Copinha Feminina. Os clubes se enfrentam dentro das respectivas chaves e os líderes avançam, assim como os três melhores segundos colocados, para as quartas de finais. Os confrontos serão realizados em quatro sedes na capital paulista: Osvaldo Teixeira Duarte (Canindé), CERET, Arena Ibrachina e Nicolau Alayon, enquanto a final acontece no Pacaembu. A competição começa nesse dia 3 e tem a final marcada para o dia 20 de dezembro.
Campeão na última edição, o Fluminense estreia contra o Vila Nova Feminino, na quinta-feira (4). Vice do Tricolor, o Internacional Feminino S20 começa jogando contra o Centro Olímpico Feminino S20, na quarta. O Corinthians Feminino S20, grande soberano no profissional, enfrenta o Criciúma Feminino S20 primeira rodada.
Outros destaques ficam para o Flamengo, campeão de 2023, que joga contra o Aliança Feminino S20, para o Botafogo Feminino S20, vice na mesma ocaisão, que enfrenta o Grêmio Feminino S20, e para o Palmeiras Feminino S20, recém-campeão da Copa do Brasil Feminina, que duela contra o União Desportiva Feminino S20.
Equipes de todos os níveis jogam a Copinha. 11 das 16 equipes da elite nacional jogarão o torneio de base (Cruzeiro Feminino, Bahia Feminino, Real Brasília Feminino, Juventude Feminino e 3B da Amazônia Feminino são as ausências); quatro da Série A2 (Santos, Botafogo, Minas Brasília FF Feminino e Remo Feminino); outras três da Série A3 (Criciúma, União Desportiva e Vila Nova – esse último conquistou o acesso à A2); e outros dois que jogam apenas campeonatos estaduais (Aliança e Centro Olímpico).
Pela primeira vez em sua história, a Copinha contará com clubes das cinco regiões do Brasil. Além disso, a edição de 2025 será a primeira a contar com transmissão em todos os jogos. A cada ano que passa, a Copinha se consolida mais como a principal competição de base do cenário nacional feminino.
Paulistas chegam forte
Apesar de as primeiras campeãs da Copinha terem sido cariocas, os clubes paulistas prometem chegar forte na disputa, com resultados de destaque na base em 2025.
Entre abril e março, a CBF organizou as primeiras competições femininas de base da temporada, as Ligas de Desenvolvimento Sub-14 e Sub-16. O São Paulo derrotou a Ferroviária na decisão e conquistou a primeira, enquanto as Guerreiras Grenás responderam vencendo o Corinthians na final da segunda e faturando o título.
O Brasileirão Feminino Sub-20 e o Sub-17 terminaram em agosto. Quem venceu o Sub-20 foi o Botafogo, que superou o Flamengo na final, praticamente dando o troco da Copinha de 2023. A outra taça, por sua vez, ficou com o Corinthians, que levou a melhor na decisão contra o Grêmio.
Vale, também, o destaque para as competições estaduais. O São Paulo faturou o Campeonato Paulista sub-20, o Carioca ficou com o Flamengo e a Taça Rio é do Botafogo, enquanto os demais estados não realizam competições de base no futebol feminino.
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