Há história a ser feita no duelo entre Paris Saint-Germain e Flamengo pela Copa Intercontinental, e pelos dois lados. O clube parisiense busca seu primeiro título mundial, enquanto o Flamengo quer encerrar uma espera de 44 anos, além de quebrar outras marcas e jejuns.Veja TambémLuis Enrique espera Flamengo diferente do Botafogo e elogia rival: ‘Sabem jogar jogos importantes’PSG x Flamengo – Retrospecto, escalações e onde assistirFilipe Luís projeta final contra o PSG: ‘Tentar fazer história’
O Paris Saint-Germain bateu na trava na recém-criada Copa do Mundo de Clubes. Um torneio que acabou por diminuir a importância da Intercontinental, um torneio que sempre teve maior peso no Brasil, tratado como um Mundial, do que na Europa. Para o PSG isso pouco importa: até pouco tempo o clube era criticado por sua falta de relevância internacional e adicionar a Intercontinental depois da inédita Liga dos Campeões é uma das prioridades na temporada.
“Estamos cientes da importância deste jogo. Isso representa muito para nós. Marcar a história no PSG foi um objetivo na temporada passada, mas também nesta temporada. É a primeira vez que podemos levar esse troféu. Antes, havia uma diferença nas partidas, mas hoje é importante para o Flamengo, mas também é muito importante para nós”, explicou o técnico Luís Enrique (veja mais declarações do treinador aqui).
Para o Flamengo será preciso quebrar um tabu histórico. Depois de décadas de equilíbrio de forças, o futebol sul-americano perdeu competitividade internacional e passou a ser “freguês” da Europa no torneio. O último título mundial do nosso continente foi conquistado pelo Corinthians, em 2012. São 13 anos de seca.
Em 2025, no entanto, o Brasil mostrou força na Copa do Mundo de Clubes. Flamengo e Botafogo bateram favoritos Chelsea e PSG na fase de grupos, embora tenham caído nas eliminatórias. O Fluminense chegou até a semifinal vencendo a Inter de Milão pelo caminho. Resultados que enchem o torcedor rubro-negro de esperança, com novas marcas a atingir.
Títulos de Filipe Luís e da Geração de 81
O Flamengo viveu uma era dourada na década de 80, que fez o clube mudar de patamar no cenário nacional e internacional. A geração de Zico, maior ídolo rubro-negro, teve como grande marco a conquista do Mundial de 1981, quando bateu o Liverpool por 3 a 0 – gols de Adílio e Nunes.
A geração atual vem colecionando títulos desde 2019, com a chegada de Jorge Jesus como marco. O Flamengo atual pode se gabar de ser o mais vencedor da história, mas lhe falta um troféu importante: o do Mundial. A equipe de Filipe Luís acabou por cair no meio do ano para o Bayern de Munique, mas, assim como o PSG, tem outra chance de fazer história hoje.
“A esperança que temos é a mesma do torcedor, depois de tanto tempo ser campeão mundial mais uma vez. Mas tem que focar na nossa equipe, no jogo, e como o Filipe fala, não no que está valendo. Essas emoções podem atrapalhar um pouquinho. Time muito experiente, qualificado, e do outro lado temos a melhor equipe do mundo também”, defendeu Arrascaeta sobre a comparação.
Filipe Luís, por outro lado, pode chegar a incríveis seis títulos em pouco mais de um ano. Uma série que superaria a meteórica passagem de Jorge Jesus, vencedor de cinco troféus. O treinador igualaria ainda Carlinhos com seis títulos entre os maiores campeões pelo Rubro-Negro, considerando apenas os campeonato mais relevantes para o clube.
“Esse grupo tem o sonho de fazer a sua própria história. E estamos construindo com os títulos que vencemos esse ano e a vontade de botar uma segunda estrela. São feitos que vão aumentar ainda mais a geração de 81, de 2019, e quem vai ganhar com isso é o Flamengo. Queremos fazer a nossa própria história, botar a foto na parede e ficar marcado”, discursou Filipe Luís.
Acompanhe aqui PSG x Flamengo em tempo real e minuto a minuto.
Subscrever a nossa newsletter

