Depois de participar do último ciclo com Tite, mas ficar de fora da Copa do Mundo do Catar, Matheus Cunha superou a frustração e aproveitou as oportunidades no caminho para o próximo Mundial. O atacante presente em todas as listas de Carlo Ancelotti, até aqui, revelou a ansiedade a cada convocação e comemorou a sequência com o novo treinador.Veja TambémEstreante, Juba fala em ‘sonho realizado’ e mira vaga na Copa
“Tranquilidade nenhuma. Na última convocação, eu estava andando com meu cachorro em casa. Por mais que você tenha vindo outras vezes e tenha confiança, há sempre a ansiedade na próxima. É nosso sonho, a competitividade é grande e isso mexe contigo”, disse Matheus Cunha em entrevista coletiva nesta terça-feira.
“Você fica ansioso e tem orgulho quando o nome está na lista. Não fica uma coisa clara de estar na próxima, mas uma confiança interna de que quanto melhor for o trabalho, mais chance você vai estar na próxima. É difícil lidar com a confiança e ansiedade ao mesmo tempo. Prefiro não ver. Quem bom que não estou vendo e estou sendo convocado, que continue assim”, completou.
No ciclo para o Mundial do Catar, o atacante disputou oito jogos com o técnico Tite, mas ficou de fora da convocação final para a Copa do Mundo. No caminho para 2026, Matheus Cunha já soma nove jogos pela seleção, com o primeiro gol marcado, além de estar presente nas quatro convocações desde a chegada de Ancelotti.
“Todo momento da vida é experiência que tem que mostrar que você está crescendo. Foi uma experiência negativa, de muita dor, mas que você tem que aprender no dia a dia. Hoje, eu lido com as frustrações de outra forma, com realizações de outra forma, e chego muito mais maduro comparado ao Matheus de três anos atrás”, revelou.
Apesar da sequência com a Amarelinha, Matheus Cunha entende a importância de continuar dando resultado a cada convocação. O jogador do Manchester United reforçou a competitividade alta no setor ofensivo do Brasil e ressaltou a importância de atuar em multifunções no setor.
“Eu acho que estar na seleção, sem dúvida nenhuma, é o momento para demonstrar o máximo em qualquer aspecto. Saber que o Mister pode me usar em muitas posição é importante para que todas sejam bem trabalhadas e para demonstrar na forma que valha a pena. Por seleção viver momentos de campeonatos com tiros curtos, onde podem acontecer lesões e vários aspectos, isso ajuda muito. Você pode ajudar em muitas funções e isso ajuda para voltar, para estar aqui, e para mostrar que, independentemente da forma que jogar, vale a pena me usar em várias posições”, destacou Cunha.
O atacante está desde ontem em Londres junto com a seleção brasileira para a preparação para os dois últimos amistosos em 2025. A seleção brasileira encerra a temporada com dois amistosos contra adversários africanos. No sábado, às 13h (horário de Brasília), a Canarinho enfrenta Senegal, no Emirates Stadium, em Londres, e na terça, encara a Tunísia, às 16h30, em Lille, na França.
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