Virtual campeão da Série B do Campeonato Brasileiro, o Coritiba precisa vencer o Athletic, no sábado (15), para carimbar a conquista. O ataque do Coxa Branca, no entanto, está longe de ser sua principal virtude na disputa.
Depois de 36 rodadas disputadas, o Coritiba contabiliza somente 37 gols marcados, uma média de praticamente uma bola na rede/jogo. A equipe líder da competição tem o quinto pior ataque da competição até aqui.
Na história da Série B nos pontos corridos, três equipes obtiveram o acesso mesmo com ataques pouco prolíficos. A Chapecoense, campeã de 2020, o Juventude, em 2023, e o Mirassol, no ano seguinte, anotaram 42 gols. Portanto, o Coxa precisa de cinco gols nos últimos dois jogos para igualar essas equipes.
O artilheiro da equipe na segundona, o português Josué, possui seis gols e tem menos da metade do principal goleador da Série B, o atacante Pedro Rocha, do Remo.
A equipe do Coritiba passou em branco em 14 partidas da Série B, algo surpreendente para um líder, e teve sete partidas com o resultado final em 0 a 0.
Defesa sustenta a equipe
Se o ataque é pouco produtivo, a defesa é o que levou o Coxa adiante no decorrer da Série B. Até a rodada passada, quando venceu o Paysandu por 2 a 1, a equipe tinha chances de fechar a Série B, na era dos pontos corridos, com a defensiva menos vazada.
A marca ruiu justamente por conta desse tento sofrido com o Papão e, agora, o Coritiba soma 22 gols sofridos. O recorde pertence a Chapecoense, que teve a meta vazada apenas 21 vezes na edição de 2020.
Melhor defesa ou não, o que importa é a matemática que recoloca o Coxa de volta na elite do Brasileirão. Um empate basta para o acesso e, caso vença o Athletic, o troféu da segundona está garantido.
Subscrever a nossa newsletter

