Um empate quente entre dois candidatos ao título no Allianz Parque. Em jogo repleto de disputas e com polêmicas, Palmeiras e Cruzeiro tiveram poucas chances na primeira etapa, mas o cenário mudou para os 45 minutos finais. Apesar da vontade de ambos em marcar, o confronto terminou empatado sem gols. 0 a 0.
O Palmeiras não aproveita o tropeço do Flamengo e, com o empate, abre apenas um ponto de vantagem na liderança. O Cruzeiro, por sua vez, perde a chance de encostar em líder e vice-líder, agora com 57 pontos na terceira posição.
Disputas, polêmica e poucas chances
Foi um primeiro tempo muito quente no Allianz Parque. O Palmeiras começou em cima e assustou cedo em duas oportunidades, uma com Andreas Pereira e outra com Vitor Roque, mas sem sucesso. O Cruzeiro, por outro lado, tentou com Lucas Silva, mas também sem o gol.
O confronto ganhou tons dramáticos quando Gustavo Gómez dividiu forte com Wanderson e levou o cartão amarelo, apesar da consulta ao VAR. O atacante da Raposa, lesionado, saiu substituído. Essa, inclusive, foi só uma das inúmeras faltas que o primeiro tempo contemplou.
Foi só aos 30 minutos que uma grande chance enfim saiu no jogo, pelo lado dos visitantes. Em falta na entrada da área pela direita, Arroyo partiu e bateu direto de perna canhota, por cima da barreira. A bola tinha endereço e morreria no fundo das redes, isso se Carlos Miguel não tivesse feito uma grande defesa.
A partida continuou forte, disputada, com faltas para ambos os lados e cartões também. O Palestra, menos inspirado, teve uma boa chance já nos acréscimos, quando Maurício recebeu lançamento aéreo na área pela direita e saiu com espaço na cara de Cássio, mas chutou de direita por cima do traessão.
Enquanto o Cruzeiro buscava o ataque nas triangulações entre Matheus Pereira e Arroyo, chegando mais vezes perto do gol, o Palmeiras teve dificuldade em ficar com a posse de bola e foi menos perigoso no confronto. Foram 45 minutos de muita vontade em São Paulo.
Palestra vai com tudo ao ataque
Descontente com o futebol apresentado na primeira etapa, Abel Ferreira deve ter “mexido os pauzinhos” para que o Palmeiras melhorasse, porque, logo aos cinco minutos, teve perigo alviverde. Jefté disparou pela ponta esquerda e cruzou na área, onde Vitor Roque subiu antes do marcador e testou por cima do gol. A bola tirou tinta do travessão.
O Cruzeiro não abriu mão da ofensividade e, na sequência, chegou com perigo à meta adversária. Com dez jogados, Christian recebeu de William pela direita e cruzou na área. Bruno Fuchs deu leve desvio e Arroyo aproveitou a sobra para bater firme, com precisão, no alto. Carlos Miguel se esticou e desviou para escanteio em boa defesa.
Os mandantes eram melhores naquela altura da segunda etapa e chegaram ao gol aos 14 minutos. Maurício recebeu na direita e cruzou na segunda trave, onde Flaco López subiu mais alto que Fabrício Bruno e testou no canto. Cássio caiu e espalmou, mas a sobra ficou viva na área, onde Sosa apareceu e completou ao gol. A arbitragem, porém, marcou falta de Flaco.
Mas o jogo tomou outros rumos quando Fabrício Bruno cometeu falta em Allan, tomou o segundo cartão amarelo e foi expulso. E, dali em diante, os alviverdes foram ao ataque. Andreas Pereira parou em Cássio na falta, Allan não teve sucesso em meia bicicleta, Veiga errou o alvo, Andreas desperdiçou em rebote e Sosa chutou forte, direto para a linha de fundo. Só faltou o gol.
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