O sonho do penta no Mundial Sub-17 ficou pelo caminho. Em mais uma partida decidida nos pênaltis, o Brasil não conseguiu parar a seleção de Portugal e perdeu por 6 a 5.
Na decisão, Portugal enfrenta a Áustria na quinta-feira. O Brasil se despede da competição na disputa do terceiro lugar contra a Itália, no mesmo dia, às 13h.
Equilíbrio em chances
Embora o cansaço pela maratona de jogos no Mundial Sub-17, Brasil e Portugal protagonizaram um primeiro tempo elétrico com alternância de domínio e igualdade em oportunidades claras.
Portugal tomou a iniciativa no começo da partida e usou a ofensividade pelas pontas para empurrar a defesa brasileira. Na referência ofensiva, Anísio Cabral utilizou a força física e gerou embates constantes com a dupla de zaga canarinho. Aos dez minutos, o centroavante brigou com a marcação, ficou com a bola na medida e foi travado por Zé Lucas na hora certa.
O susto forçou o Brasil a mostrar a sua qualidade ofensiva também. Em jogada pela direita, Dell ficou cara a cara com o goleiro Romário Cunha e parou no arqueiro português. No rebote, o “Haaland do Nordeste” finalizou novamente e Chelmik salvou em cima da linha.
As chances criadas dos dois lados deixaram o jogo aberto e com momentos distintos de volume ofensivo durante a etapa inicial, mas sem aproveitamento das duas seleções.
Disputa física
Os 45 minutos finais repetiram a entrega física de Brasil e Portugal, mas diminuiu a produção ofensiva. As duas seleções reforçaram o sistema defensivo e deixaram o jogo travado no meio-campo.
O ritmo do segundo tempo ficou conduzido pelo fôlego das jovens promessas. Brasil e Portugal voltaram a promover um embate equilibrado, mas desta vez sem a mesma verticalidade e eficiências nas construções.
Os treinadores tentaram renovar o oxigênio dos times com substituições, mas foram barrados por duas defesas compactadas e disciplinadas, que mantiveram o placar zerado até o apito final.
Fábrica de heróis e vilões
O Brasil foi para a sua terceira decisão por pênaltis neste Mundial com a esperança depositada em João Pedro, mas encontrou uma seleção preparada para enfrentar o arqueiro destaque nas penalidades.
Nas quatro cobranças iniciais, os jovens lusos tiraram do alcance de João Pedro e mandaram nas redes. O Brasil respondeu com a mesma eficiência.
Apenas na última série, o goleiro Romário se arriscou na cobrança portuguesa e isolou a batida. O Brasil teve a primeira chance de confirmar a classificação, mas mandou no poste com Ruan Pablo.
Nas alternadas, a seleção portuguesa voltou a mostrar qualidade nas batidas e contou com um desperdício de Angelo para ficar com a vaga na decisão.
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