O técnico Carlo Ancelotti foi só elogios na entrevista coletiva após a vitória sobre o Senegal, por 2 a 0, no Emirates Stadium, em Londres. Apesar de ressaltar a força defensiva da equipe, vista como prioridade pelo italiano, Ancelotti fez questão de elogiar o “jogo bonito” de sua equipe. Veja TambémBrasil bate Senegal no penúltimo amistoso do ano: Veja como acompanhamosBrasil controla Senegal e deixa boas impressões no penúltimo amistoso do ano
“Foi um jogo muito bonito. Com sacrifício e concentração a nível defensivo. Gostei do trabalho feito, do sacrifício, dessa ideia do jogo que queríamos fazer bem com qualidade, concentrado defensivamente e todos os jogadores trabalharam muito bem. Muita pressão na primeira parte, controle na segunda parte, porque não precisamos da pressão muito alta como na primeira parte. A qualidade dos jogadores na frente fez a diferença”, fez questão de destacar.
Ancelotti destacou a importância da mobilidade de Matheus Cunha para o funcionamento do quarteto ofensivo, composto também por Vinícius Júnior, Rodrygo e Estêvão.
“A posição de Matheus Cunha é muito importante, porque ajuda na saída de bola entre o meio e o atacante. Com ele, os três da frente podem fazer jogadas fantásticas. Vinícius pode mudar de posição de Rodrygo, porque está acostumado, e o Estêvão com um talento incrível pela direita”, disse o italiano, que ganhou elogios especiais do comandante.
“É uma surpresa ver um jogador tão jovem com esse tipo de talento. É muito preciso e muito contundente. O Brasil com ele tem um futuro garantido”, disse Ancelotti.
Outro ponto importante no duelo foi a escalação de Éder Militão improvisado na lateral direita. Ancelotti viu com bons olhos o teste.
“Acho que a dupla Militão e Estêvão funcionou muito bem pela direita. Militão está em uma condição espetacular física e mental. Acho que dois anos sem jogar amadureceram muito ele no aspecto mental. Com essa atitude, pode jogar em todas as posições. Foi muito bem como lateral direito”, analisou.
Na próxima terça-feira, às 16h30 (de Brasília), a seleção fecha o ano contra a Tunísia. Apesar de garantir que não vai “arriscar com jogadores cansados”, Ancelotti reforçou que não deve fazer grandes mudanças no time. “A ideia é não mudar muito”.
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