Na véspera do amistoso entre Brasil e Senegal, o técnico Carlo Ancelotti concedeu entrevista coletiva e, apesar de não anunciar a formação do time titular, apontou que o zagueiro Éder Militão pode ser a grande novidade da escalação, aparecendo na lateral direita. A alternativa foi justificada pelo treinador.
“O Militão tem um perfil diferente do outro lateral direito, como pode ser o Wesley, como pode ser o Vanderson. Obviamente, vou pedir a ele, se jogar nessa posição, diferentes maneiras de jogar, comparando-o com os outros. É uma opção que podemos ter na Copa do Mundo, que dá mais solidez ao time lá atrás”, disse o técnico italiano, que trabalhou com o jogador brasileiro no Real Madrid entre 2021 e o meio deste ano.
Ancelotti lembrou da equipe campeã da Copa de 1994 para comentar sua procura por um sistema defensivo sólido. Naquele ano, o hoje treinador brasileiro fazia parte da comissão técnica da equipe italiana, derrota na disputa de pênaltis na decisão.
“Eu lembro do Mundial de 1994, quando a equipe era muito sólida, com dois volantes, com a equipe muito fechada atrás. Com duas linhas muito juntas e depois com o Romário e Bebeto na frente para marcar a diferença. Isso que penso para o Mundial. Uma defesa sólida ajuda os jogadores de qualidade a fazer a diferença”, pontuou.
O jogo do Brasil contra Senegal acontece neste sábado (15), a partir das 13h (de Brasília), no Emirates Stadium, casa do Arsenal, em Londres. Depois dessa partida, o último compromisso da seleção brasileira em 2025 será contra a Tunísia, na terça-feira, na França.

