Atitude e comprometimento. Os dois pedidos de Carlo Ancelotti antes da partida contra a Coréia do Sul foram atendidos dentro de campo e elogiados pelo italiano após a goleada por 5 a 0. Em entrevista após o confronto, o treinador elogiou o desempenho coletivo e reforçou novamente os pontos pedidos durante a preparação.Veja TambémCada vez mais maduro, Estêvão destaca momento da seleção: ‘Crescendo a cada dia’Feliz e motivado, Rodrygo revela que encarou amistoso como ‘final de Copa do Mundo’Com show de quarteto ofensivo, Brasil impõe goleada pesada à Coreia
“Hoje o time mostrou que pode jogar a esse nível, com intensidade, com qualidade, com compromisso. Desde que eu estou aqui, eu falo do compromisso coletivo. Esta é uma base e depois quando a equipe tem esta base, eu tenho muita possibilidade de fazer as coisas muito bem. Hoje, com o compromisso, usamos também a qualidade, que também esses jogadores têm. Mas hoje, usamos a qualidade para fazer isso, e é o que a seleção precisa”, avaliou o italiano.
“Foi um jogo completo da equipe. Acho que jogamos muito bem, com e sem a bola. Acredito que o comprometimento da equipe foi muito bom. E quando o time entra com esse compromisso em campo, a qualidade aparece, e apareceu muito bem. O jogo mostrou qualidades individuais realmente muito, muito importantes”, completou.
A principal aposta de Ancelotti para o amistoso contra a Coréia foi a formação ofensiva com Matheus Cunha, Vinícius Júnior, Rodrygo e Estêvão. O quarteto funcionou com eficiência na partida e teve participação em todos os cinco gols da vitória.
“Estou muito satisfeito com o jogo da equipe. Obviamente, se você coloca uma base forte, com uma equipe sólida na defesa, a qualidade individual na frente aparece. A equipe saiu muito bem, porque o Rodrygo jogou uma partida muito boa, o Estêvão também. Na frente, a equipe tem muita variedade, muita solução ofensiva, e hoje aproveitamos a qualidade individual desses jogadores”, disse o treinador.
Apesar de ser o único do quarteto a não balançar as redes, Matheus Cunha foi a peça central para desarticular a defesa adversária para Ancelotti. O comandante elogiou a movimentação do atacante e ressaltou a versatilidade do banco de reservas para fazer variações na referência ofensiva.
“É muito importante saber como sair jogando, se você tem bom controle e se não há problemas na saída desde a retaguarda. É evidente que o Cunha, como atacante, ajuda bastante na saída de bola, é muito móvel e não fixa a posição dos adversários. E quando, como hoje, a equipe adversária pressiona intensamente o zagueiro ou a linha defensiva, a posição de Cunha torna-se ainda mais relevante. Temos várias opções, obviamente, pois o Igor possui características diferentes, e o Richarlison também tem características próprias”, afirmou.
Após a vitória contra a Coréia, a seleção brasileira se prepara para o seu segundo compromisso na sua viagem à Ásia. O Brasil volta a jogar na terça-feira, às 7h30 (horário de Brasília), contra o Japão, em Tóquio.
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