Abel valoriza campanha do Palmeiras: ‘Infelizmente alguém foi melhor’

O Palmeiras foi vice-campeão do Brasileirão de 2025. Depois de brigar ponto a ponto com o Flamengo pela taça, o Palestra perdeu forças nas últimas rodadas, tropeçou algumas vezes e ficou com o vice-campeonato. Em entrevista após a vitória por 3 a 1 contra o Ceará, o comandante valorizou a campanha no ano.
“Conseguimos bater um recorde, 76 pontos, nunca ninguém ficou em segundo com essa pontuação, mas infelizmente alguém foi melhor. Num ano de reformulação, 17 saídas e 12 entradas, que investimos dinheiro, muito bem planejado, dos cinco títulos em disputada, Brasileirão, Libertadores, só um clube fez melhor que nós”, pontuou o comandante.
Abel também utilizou o espaço para falar sobre outros torneios que o clube disputou na competição, o Mundial de Clubes, a Copa do Brasil e o Paulistão. Na primeira, a equipe alviverde caiu para o Chelsea nas quartas de finais, enquanto, nas outras duas, perdeu para o rival Corinthians.
“Em relação ao Mundial, representamos bem o futebol brasileiro e o Palmeiras a nível internacional. Em relação à Copa do Brasil, não foi um ano que correu bem e estamos atrás dessa competição e não conseguimos, e no Paulista em pelo menos cinco anos que estou aqui fomos a todas as finais. Este ano foi planejado em 2024, temos gente no clube que entende de futebol, sempre queremos que os reforços rendam, mas nem sempre acontece, nem aqui, nem no Real Madrid e em lugar algum”, continuou dizendo.
Por fim, o treinador português não perdeu a oportunidade de disparar contra a imprensa, enquanto falava sobre a permanência ou não no Palmeiras, um tópico bastante discutido nesta temporada. No fim, o futuro de ambos deve seguir a mesma rota, com a renovação por detalhes.
“Quando o Palmeiras não quiser mais meus serviços, tudo bem, eu mudo de lugar e seguirei sendo treinador, porque é o que eu amo. Se fosse por dinheiro, era impossível o Mirassol terminar na colocação que terminou. Por que criam essas narrativas? As pessoas querem saber como funciona a mídia? Eu estou aqui no Brasil há cinco anos”, finalizou.