Autor: Amrit Santlani
A seleção brasileira de futebol feminino sofreu uma eliminação surpreendente na Copa do Mundo Feminina de 2023 e, um mês após o resultado, a CBF anunciou a demissão da treinadora Pia Sundhage. Pela primeira vez desde 1995, o Brasil foi eliminado na própria fase de grupos.
A sueca tinha contrato até agosto de 2024, mas após a eliminação na Copa do Mundo, Sundhage e toda a sua equipe técnica foram demitidos depois de ficarem aquém das expectativas.
Esperava-se que a treinadora sueca liderasse o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris na próxima temporada, mas a eliminação na Copa do Mundo foi vista como um retrocesso, e o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, está tentando dar início a uma revolução no futebol feminino.
Sundhage foi nomeada treinadora principal da Seleção em agosto de 2019 e, desde então, comandou a equipe feminina por 57 partidas, com 34 vitórias, 10 derrotas e 13 empates.
Durante seu período, a treinadora de 63 anos venceu a Copa América, o que ajudou o Brasil a se classificar para os Jogos Olímpicos de Paris.
Seu último jogo foi um empate sem gols contra a Jamaica, o que fez com que a equipe brasileira terminasse em terceiro lugar no Grupo F, atrás da minúscula Jamaica e da França, com apenas quatro pontos. Apesar de ser considerada uma das equipes mais fortes do torneio, ela também sofreu um colapso, como muitos outros pesos pesados.
Anteriormente, Sundhage havia conquistado dois títulos olímpicos com os Estados Unidos em 2008 e 2012, antes de treinar a Suécia para a medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016. Nos Jogos Olímpicos de 2021, o Brasil foi eliminado nas quartas de final, mas a treinadora sueca manteve seu emprego, porém a eliminação na Copa do Mundo provou ser o último prego no caixão.
De acordo com fontes da mídia local, o técnico da equipe feminina do Corinthians, Arthur Elias, é o principal candidato ao cargo, tendo conquistado vários títulos nacionais e continentais.
A equipe masculina do Brasil também ficou sem um técnico permanente por um longo tempo até que Carlo Ancelotti concordou em assumir o cargo no próximo verão, enquanto Fernando Diniz foi contratado para substituir o técnico até a chegada do italiano.