Autor: Vishwajit Sawant
Em uma partida desafiadora disputada na altitude assustadora de La Paz, o Internacional saiu triunfante com uma vitória de 1 a 0 sobre o Bolívar nas quartas de final da Copa Libertadores. A missão era formidável, pois o Bolívar havia provado sua força em casa durante toda a temporada, perdendo apenas uma vez em 19 jogos e marcando 56 gols.
De acordo com todas as estatísticas de ataque, o Bolívar teve uma grande vantagem. A posse de bola foi de 62% do tempo de jogo, contra 38% do Internacional. Teve 15 escanteios contra 2 dos visitantes. Infligiu 23 golpes contra 6 … Mas no final ele perdeu – 0:1. Provavelmente, essa imprevisibilidade do futebol também atrai os torcedores.
Antecipando os desafios impostos pela altitude elevada e pela pressão da partida, o técnico do Internacional, Coudet, alterou a abordagem tática da equipe, colocando três defensores. Embora o Bolívar tenha dado muitos chutes a gol, apenas cinco deles foram direcionados ao alvo. E todos foram defendidos com maestria por Sergio Rochet. Aos 11 minutos, após um chute de Francisco da Costa, a bola bateu no zagueiro – o goleiro conseguiu se recompor e defendeu. Aos 27, Gabriel Villamil girou a bola sob a trave – um salto, e outra defesa do goleiro.
O “Internacional” precisou de apenas um chute certeiro para conquistar a mais importante vitória fora de casa. Aos 16 minutos, Enner Valencia recebeu um passe preciso de Alan Patrick e chutou por baixo do pé do zagueiro no canto esquerdo. O goleiro só conseguiu acompanhar a trajetória da bola – 0:1.
No segundo tempo, Ronnie Fernandez mandou a bola no canto direito do portão do Internacional. Roche não teve tempo de reagir, mas o travessão ajudou.
A conquista na casa do Bolívar coloca o Internacional em uma posição favorável para as semifinais, com a vantagem do empate. O jogo de volta está marcado para a próxima terça-feira, no Beira Rio, em Porto Alegre.