Autor: Monojit Mandal
Em uma reviravolta inesperada, o meio-campista ofensivo brasileiro Anderson Talisca, que antes era rotulado de “louco” por ter jogado no Al-Nassr da Arábia Saudita há dois anos, surgiu como um defensor do desenvolvimento do futebol do país. Ele não só está disputando uma cobiçada vaga na seleção brasileira, mas também almeja entrar para o Corinthians, um lendário clube brasileiro.
A transformação de Talisca do ceticismo à esperança é paralela ao desenvolvimento do futebol da Arábia Saudita. O jogador de 29 anos ficou maravilhado com a rápida expansão da liga do país, que foi impulsionada por uma infusão de aquisições renomadas em 2023, principalmente durante a janela de transferências do meio do ano. A experiência de Talisca nutriu um forte entendimento do cenário do futebol do país, tendo compartilhado o campo com luminares como Cristiano Ronaldo e Mané no Al-Nassr, além de desafiar suas habilidades contra gigantes como Benzema no Al-Ittihad e Neymar no Al-Hilal.
Talisca falou sobre sua formação e a enorme diferença de perspectiva em um bate-papo exclusivo com o Canal Goat. “Quando eu vim para cá, as pessoas diziam que eu era louco; e hoje, a Arábia Saudita está ganhando uma dimensão muito grande, que nem eu esperava”, revelou. “Eu sabia que haveria uma evolução, e foi por isso que vim há dois anos, mas não esperava que fosse tão rápida.“
O ápice das ambições de Talisca é, sem dúvida, uma convocação para a seleção brasileira. Ele está convencido de que os jogadores que atuam no futebol saudita devem ser considerados para a seleção, especialmente devido à atenção dada à presença de Neymar no Al-Hilal. As credenciais de Talisca falam por si só: ele terminou em segundo lugar no Campeonato Saudita em 2022/23, com notáveis 20 gols em 23 partidas da liga. Essa estatística foi muito parecida com seu desempenho na temporada 2021/22, quando ele marcou o mesmo número de gols no mesmo número de jogos.
Talisca tem certeza de que sua produção prodigiosa e sua inegável influência beneficiarão a equipe nacional. As pessoas vão parar de dizer que um jogador asiático da Arábia Saudita não pode entrar na equipe nacional… agora terão que incluir Neymar”. A determinação do meio-campista é clara, já que ele superou períodos anteriores de pouco reconhecimento. Seu pedido é simples: se os jogadores da Arábia Saudita são dignos de serem considerados para a seleção nacional, Talisca deveria ser uma inclusão natural, guiado pela autenticidade inabalável de suas conquistas.