Autor: Soorya G
Romário queria que seu ex-companheiro de equipe apoiasse o candidato progressista Lula da Silva.
Em uma infeliz reviravolta nos acontecimentos, os ex-jogadores de futebol brasileiros Romário e Bebeto, que se dedicaram à política depois de se aposentarem, estão envolvidos em uma grande briga. Os vencedores da Copa do Mundo se desentenderam, depois de terem opiniões conflitantes sobre a eleição de Jair Bolsonaro, que saiu vitorioso nas últimas eleições.
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Romário, que é senador do Rio de Janeiro, ficou furioso depois que o ex-companheiro de equipe Bebeto decidiu apoiar Bolsonaro, em vez do candidato progressista Luis Inácio Lula da Silva, escolhido por ele. Romário se opôs a Bolsonaro, que pertence à extrema direita em termos de sua posição política. Houve troca de palavras acaloradas entre os dois ex-jogadores de futebol, com alegações de traição e egoísmo entre eles.
“Traidor. Ele me traiu na política. Há coisas na vida que levo comigo para sempre, dentro e fora da política. Eu vejo isso todos os dias, mas quando acontece com um cara com quem você conviveu e tem uma relação de amizade, é triste.” Romário falou sobre Bebeto durante uma participação em um podcast local.
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Bebeto, que também atuou como deputado regional da capital brasileira, Rio de Janeiro, por três mandatos, não concordou com as alegações de Romário e respondeu furiosamente com alguns comentários próprios, chamando Romário de “senil” devido à sua idade avançada.
“Quem é ele para me chamar de traidor? O Romário está ficando velho e acho que ele está ficando marcado, dizendo muita bobagem. Eu tenho uma carreira completa no futebol e na política, nunca me envolvi em polêmica. Não posso dizer o mesmo dele, ele é egoísta, sempre pensou em si mesmo. Eu não traí ninguém. A política é feita em grupo e o Romário sempre pensou só nele.” respondeu Bebeto.
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As alegações pareciam invadir o campo de futebol também, pois Romário alegou que ganhou a Copa do Mundo de 1994 sozinho, enquanto Bebeto afirmou que o primeiro era um narcisista, que só pensava em si mesmo. Ele explicou que, assim como no futebol, o sucesso na política só pode ser alcançado por meio de um esforço de equipe, e que Romário é incapaz de trabalhar em grupo.