Autor: Vishwajit Sawant
Após as reclamações públicas de Fluminense e Internacional sobre a arbitragem no jogo de ida da semifinal da Conmebol Libertadores, o comentarista Paulo César Oliveira expressou sua concordância com as decisões tomadas pelo árbitro Dario Herrera e pela equipe do VAR. Oliveira analisou cuidadosamente os momentos polêmicos, concentrando-se especialmente nos cartões recebidos por Samuel Xavier e no gol anulado de Gabriel Mercado.
Um dos incidentes polêmicos envolveu uma possível falta de Enner Valencia sobre Nino, que acabou resultando no primeiro cartão amarelo de Samuel Xavier, o que acabou resultando em sua expulsão. Enquanto Fernando Diniz, técnico do Fluminense, expressou sua preocupação em uma entrevista coletiva, PC Oliveira concordou com a decisão do árbitro.
Oliveira explicou: “O duelo entre Enner Valencia e Nino parecia ser um desafio normal. Os dois cartões amarelos emitidos para Samuel Xavier foram justificados. No primeiro caso, ele não fez contato com a bola, apenas com o corpo de Valencia, impedindo um ataque promissor. No segundo caso, a dividida foi imprudente. Quando um jogador está longe da bola e se lança de tal maneira, ele assume o risco. Xavier chegou atrasado e não conseguiu fazer contato com a bola. Consequentemente, o cartão amarelo duplo que levou à sua expulsão foi a decisão correta.“
Mais tarde, a Conmebol divulgou uma análise do incidente em que o gol de Gabriel Mercado foi anulado devido a um toque de mão. A opinião de Oliveira está alinhada com a dos árbitros, pois ele observou: “Em relação ao gol de Mercado, o VAR interveio corretamente. De acordo com a regra, quando a bola toca a mão ou o braço de um jogador, mesmo que acidentalmente, antes de entrar no gol, o gol deve ser anulado.”
Quanto aos momentos polêmicos envolvendo Germán Cano e Rômulo, em que os jogadores do Internacional pediram que o atacante do Fluminense recebesse um cartão vermelho, Oliveira acredita que a decisão do árbitro de dar um cartão amarelo foi acertada. Ele esclareceu: “Na minha avaliação, o cartão amarelo foi aplicado de forma adequada. Não houve força excessiva ou uma situação de contato total entre Cano e Rômulo.”
Por fim, os jogadores do Fluminense reclamaram do tempo de acréscimo no primeiro tempo. Apesar do árbitro ter assinalado três minutos de acréscimo, o lateral-direito do Internacional, Hugo Mallo, marcou o gol aos 49 minutos. Oliveira esclareceu: “De acordo com as regras, o quarto árbitro indica o tempo adicional mínimo a ser jogado no último minuto de cada tempo. A extensão do tempo adicional é uma diretriz específica nas competições da CBF. O atraso na saída de campo do Samuel Xavier contribuiu para o tempo adicional.“
Com a polêmica que envolveu o jogo de ida, as duas equipes se preparam para uma revanche crucial no Beira-Rio na próxima quarta-feira. O Fluminense busca a vitória para garantir uma vaga na final da Libertadores, enquanto um empate levaria a decisão para os pênaltis. O Internacional, por outro lado, quer eliminar o Tricolor do torneio com qualquer resultado.