O Boca Juniors parece não encontrar o fundo do poço. O clube xeneize escreveu mais uma página da sua crise nesta temporada e colecionou um novo fracasso.
Nesta quinta-feira, o time comandado por Miguel Ángel Russo teve mais uma atuação apática e foi eliminado pelo Atlético Tucumán na segunda fase da Copa da Argentina. O duelo único em campo neutro terminou com vitória por 2 a 1 para o Decano.
A queda prematura escancarou a quarta eliminação vexatória do Boca Juniors nesta temporada e apimentou ainda mais a crise para Juan Román Riquelme, presidente do clube.
No primeiro semestre do ano, os Xeneizes amarguraram uma eliminação na fase de pré-Libertadores para o Alianza Lima, com direito a requintes de crueldade. O time peruano liderado pelos veteranos Paolo Guerrero e Hernán Barcos passaram pelo Boca Juniors em plena Bombonera nas penalidades.
Novamente sem calendário sul-americano, o time argentino desviou as suas atenções às competições domésticas e novamente fracassou dentro de casa. Após terminar empatado em pontos com o Argentinos Juniors na liderança da fase classificatória, o Boca Juniors sucumbiu outra vez em sua fortaleza e caiu para o Independiente nas quartas de finais.
O novo fracasso na temporada forçou Riquelme a mudar os planos e demitir o Fernando Gago para recrutar o veterano Miguel Ángel Russo, de olho no Mundial.
A aposta no campeão da Libertadores em 2007 não impediu a continuidade nos fracassos. Sem conseguir buscar os reforços prometidos no início do ano, Riquelme viu o Boca Juniors passar vexame no Mundial.
O time argentino até deu esperanças ao torcedor xeneize que compareceu aos estádios nos Estados Unidos, com atuações equilibradas diante de Benfica e Bayern de Munique.
Entretanto, quando a qualidade do elenco foi colocada à prova, o Boca Juniors fracassou retumbantemente. Pela última rodada da fase de grupos, o time argentino dependia de uma vitória larga diante do Auckland City, mas sequer conseguiu vencer o time semi-amador e se despediu do Mundial sem nenhuma vitória.
De volta à realidade, o clube conseguiu concretizar a repatriação de Leandro Paredes e tentou virar a página com a retomada do calendário nacional.
A tentativa se mostrou em vão nos primeiros compromissos após o Mundial. Antes da eliminação para o Atlético Tucumán na Copa da Argentina, o Boca arrancou no Clausura com dois empates nas rodadas iniciais contra Unión e Argentinos Juniors.
Os resultados negativos levaram o clube a um jejum de três meses sem conquistar nenhuma vitória na temporada. A sequência negativa, que iniciou no clássico contra o River Plate em 27 de abril, contabiliza dez jogos com quatro derrotas e seis empates.
Sem perspectiva de uma mudança radical, o Boca tem pelo caminho dois adversários de Buenos Aires, Racing e Huracán, como próximos rivais na tabela de classificação. O time xeneize procura na sua mística uma esperança para salvar o ano e evitar mais uma temporada sem disputar a Libertadores.
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